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domingo, 22 de abril de 2012

Vigésima Julieta

Querida Julieta, estava com algum receio de te aqui vir escrever porque nada disto faz sentido. Escrevo coisas que muitas vezes já não sinto. Eu já não amo. Deus tirou esse peso enorme do meu coração e colocou no lugar uma pomba branca para que vivesse na paz, eu sei que esta sensação maravilhosa de estar libertada de amar não irá durar muito, mas enquanto durar eu quero aproveitá-la ao máximo, com tudo o que puder, com todas as minhas forças, com os mais bonitos sorrisos. Quero puder dar o melhor de mim aos meus amigos, finalmente, depois de tudo o que os fiz passar, depois de me isolar no meu quarto e ignorar tudo o que me rodeava, mudei todas as minhas atitudes para com eles para pior, revelando-me egoísta, mas agora... é altura de recuperar, de mudar! Vou dedicar-lhes todo o tempo, sim, e vou deixar um de parte para te poder contar todas as aventuras, tudo de melhor. Nunca mais vou escrever sobre aquele amor, deixei-o para sempre como ele me deixou a mim. Enquanto a ti, a nós, eu não te posso deixar, porque foste a minha melhor amiga, o meu maior porto de abrigo. Vou escrever-te sempre que tiver novidades, sempre que o tempo me permitir. Vou escrever-te sobre coisas bem mais doces, alegres, bem mais interessantes, prometo. Um beijinho da tua amiga, Lara Vidal.

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